carta amarela #25 – é tudo tão simples
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Paris, 29 de julho de 2012
Queridos amigos,
Tenho gostado de estar com o coração mais tranquilo. Tinha anos que eu não me lembrava como viver tranquilamente férias de verão. Sem hora pra acordar, com belos dias de sol depois de tanto tempo frio e cinza. Um nada pra fazer. Vontades loucas de escrever de madrugada. Comer doces e depois a salada. Inverter a programação. Ir no cinema no meio da tarde. Ficar tempos sozinho. E depois tempos com pessoas queridas. A saudade algumas vezes dói, é verdade.
No fundo tenho é pedido menos preto no branco. Falado menos objetivamente. Calado mais. Utilizado de olhares e sorrisos e palavras soltas, assim, sem nenhuma agenda maior.
Não quero mais pressa de nada. Na verdade, existe é uma vontade enorme de guardar as coisas boas. Não esgotar todos os dias bons. E quando eu falo o que eu penso com todas as palavras, faço questão que o assunto não se resolva ali na hora.
Pra fazer a sensação durar.
Abraços calorosos (mesmo que suados) de verão,
Gui
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