carta amarela #29 – estrelinhas
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Belo Horizonte, 20 de agosto de 2012
Queridos amigos,
Tenho vivido ótimos dias de reencontros aqui em BH. E foi num dia desses que me peguei dizendo a um amigo:
“Deixa ir, vive, não puxa o freio! É assim que é bom.”
No fundo, no fundo, eu estava falando pra mim. Tudo bem, vale para ele também. E acho que fico mais feliz de ver as coisas acontecendo com os meus amigos, porque eu tenho uma percepção melhor, uma animação sem medos. A pessoa que vive, muitas vezes vive muito mais o medo e uma certa angústia do que o entusiasmo.
Também me peguei dizendo:
“Gato, a gente nunca pode ter tudo.”
Pá! Outra vez bateu em mim mesmo. Não sei se é uma sensibilidade recente, ou uma amnésia sobre outros tempos, mas acho que tenho me encantado muito mais com a percepção do outro. Entender as histórias, o comportamento, os trejeitos. Ler as pausas, o tom de voz, o olhar. Admirar e tentar compreender, assim, bem de perto. O que essa pessoa está vivendo? O que ela já viveu?
Viver junto. Das coisas mais delícias da vida. Quero crescer e que os mais queridos cresçam comigo.
Um abraço cheio de conselhos talvez errados,
Gui
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