por uma vida mais saudável
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Lembro-me como se fosse ontem, eu, no começo da adolescência, retirando a pele do frango assado antes de comer. Apesar de gostar do sabor, sempre achei que pesava um pouco e me dava um pouco de implicância ver aquele tanto de gordura. Meu pai bradava: “Aproveita pra comer enquanto você pode!”. Eu respondia: “Quando eu não puder comer vou ficar morrendo de vontade por ser algo que tenho costume de comer sempre!”. E eu acho que bons hábitos alimentares vem daí mesmo.
A escola de gastronomia também não ajuda, nós sempre brincávamos que o Gato Dumas (o chef mais famoso da Argentina, já falecido e criador da escola onde estudei) morreu de tanta manteiga. Todos os pratos iam “manteca, manteca, manteca!“
Talvez o melhor plano não seja mudar tudo de uma vez, mas ir cultivando um melhor hábito, trocando algumas coisas, de vez a vez. O ideal é listar o que você acha errado em sua alimentação. Muitos dos problemas frequentes são: tomar pouca água durante o dia, tomar muito refrigerante ou café, pular o café da manhã, ficar muito tempo sem comer, comer muitos produtos industrializados, ficar “só na saladinha”, se entupir de produtos light já que eles não tem açúcar… Gente, é muita coisa errada na alimentação que a gente faz se for parar pra pensar. Não sou nenhum nutricionista, mas a gente tá calejado de saber de tanto ler e ver coisas de nutrição por aí, né?
Um hábito que resolvi mudar recentemente foi o de diminuir drasticamente o refrigerante. Hoje em dia só tomo quando janto na rua ou quando passo o domingo na casa da minha mãe. Ela mesmo foi a primeira a reclamar da falta de Coca Zero quando vem aqui em casa, mas agora aqui só tem quando alguém traz. Outra coisa foi parar de comer docinhos fora de hora. Era um amanteigado no meio da tarde, um bombonzinho aqui e ali. E sabe que apesar de não buscar perder peso com essa mudança de dois hábitos acabei perdendo peso também?
Lendo a última GQ Brasil, veio um encarte especial sobre Bem-Estar. E me assustou a seguinte matéria: Carboidratos viciam mais do que cocaína? E achei interessantíssimo ver como os carboidratos reagem no nosso cérebro de forma parecida ao que uma droga no sentido de te viciar. Quem quiser ler a matéria completa está no site da revista, aqui.
Acho que a gente pode comer bem sem ficar preocupado em cortar totalmente a batata-frita ou mesmo ficar restringindo muita coisa. Mas acho que não custa fazer uma revisão do que se come e começar a comer melhor. Afinal, não quero chegar aos 50 como meus pais e seus intermináveis remédios pra colesterol e outras coisas…
Foto :: GQ Brasil
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