top 5 2013 – músicas e álbuns

Continuo, como a cada ano, postando listas de fim de ano com as coisas que mais gostei. Não gosto de chamar de “o melhor” porque quem sou eu pra julgar qualidade de alguma coisa, não é? Gosto é gosto, e aqui está o que mais gostei em algumas áreas em 2013. Começo hoje pelas músicas e álbuns. A mesma lista em anos anteriores: 20122011.

top 5 músicas

#5 Justin Timberlake Pusher Love Girl

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Quando você é um popstar e volta de um hiato de 7 anos existem algumas maneiras de se reintroduzir. Você pode ser humilde e colocar algo como se nada tivesse mudado ou então jogar uma música grande que te introduz ao que virá. É nesse segundo lado que Timberlake inicia seu álbum de retorno. Anos depois de sua época solteiro, em que exalava sedução “bringin sexyback”, ele agora casado quer exaltar toda a felicidade de um amor. Com grandiosidade e no garbo e elegância de seu “suit & tie”, evoca aqui um ambiente de filmes clássicos com seus imponentes instrumentos. Se ele compara nessa canção o vício no amor como um vício em drogas, posso falar o mesmo dessa música: viciante.

#4 Sky Ferreira I Blame Myself

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Vinda de uma tentativa frustrada de carreira como “princezinha do pop”, Sky finalmente mostra aqui pra que veio: pra ser uma musa fashionista e alternativa. Jogando suas frustrações em cima de todo seu novo álbum, em I blame myself ela vem em seu lado mais pop, e mais triste. Em “I blame myself” ela joga na cara de quem quer ouvir que como é difícil se colocar no lugar dela e que ela culpa a si mesma pela reputação que tem.

#3 Rhye Open

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Sabe aquela voz suave que entra pelos ouvidos e te faz arrepiar inteiro, principalmente quando você está com fones de ouvido? Pois é, é assim que sinto com essa música da dupla Rhye. Em acordes suaves e limpos, com poucos elementos e a voz linda de Mike Milosh, a música cresce em sua letra pra quem ele dedica a sua esposa: esteja aberta para o amor. É lindo.

#2 Disclosure Latch

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Muitas são as canções que dizem sobre se perder ao se apaixonar perdidamente por alguém, mas aqui nessa música dos irmãos do Disclosure a gente dança embalado por esse alguém que quer se “trancar” em outra pessoa. Disclosure foi pra mim a maior revelação na música esse ano, e aqui com os vocais de outra revelação, Sam Smith, faz uma música deliciosa de se ouvir e de se embalar na pista de dança.

#1 James Blake Retrogade

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Confesso que não gosto muito do álbum de estreia do James Blake, mas esse segundo me tocou bastante. Em especial Retrograde, o primeiro single. Sua voz me toca e arrepia tanto quanto Rhye em Open. Mas aqui o estilo é diferente. Ele transita num R&B envolvente com uma melodia incrível e num refrão de arrepiar. Você está por conta própria, em um mundo que você mesmo cultivou.

top 5 álbuns

#5 Lescop Lescop

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Quando você pensa em música francesa pensa em que? Nos clássicos Piaf e Gainsbourg? Na feminilidade de uma Carla Bruni e Vanessa Paradis? Num eletrônico como Daft Punk e Justice? Se enganou se a França só vive disso. Sei que esse álbum é do fim do ano passado, mas o conheci especificamente na última semana do ano. Foi crescendo cada vez mais em mim. Inspirado por seus ídolos Joy Division, Depeche Mode e The Cure, Lescop traz músicas de uma linda melancolia, musicalmente e em suas letras também. Mas nunca esquecendo de colocar seu ouvinte pra dançar. Minhas favoritas: La Fôret, Tokio La Nuit.  

#4 The National Trouble Will Find Me

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O The National conseguiu aqui o seu álbum mais fácil, e também o que pode ser chamado de “maior”: Os vocais de Matt Berninger tem uma personalidade única, e aqui estão em seu poder mais visceral; é onde possuem suas melodias mais memoráveis. Repleto de grandes pequenos momentos e as letras mais verdadeiras e tocantes. É uma banda que não dá pra comparar com nenhuma outra. São únicos. Minhas favoritas: I Should Live in Salt, Sea of Love, This is the Last Time.

#3 Justin Timberlake The 20/20 Experience (part 1)

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Esqueça a segunda parte dessa experiência que Timberlake trouxe esse ano. Em sua primeira parte ele trouxe seu álbum mais maduro e consistente. Ele transita aqui na história do pop, soul e R&B com uma elegância única. Ele não quer fazer inúmeros singles número 1, mas sim evocar uma delicadeza de elementos pra tornar um álbum gostoso de se ouvir pelos tempos, sem ficar datado. E isso pra mim é único. Ele diz, em Spaceship Coupe: eu só quero voar com você. E é essa a exata sensação: deixe-me voar com você, JT. Minhas favoritas: Pusher Love Girl, Suit & Tie, Mirrors, Tunnel Vision, Don’t Hold the Wall, That Girl, Strawberry Bubblegum.

#2 Disclosure Settle

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Como já disse em alguns parágrafos acima, Disclosure foi a maior revelação do ano pra mim em termos de música. Settle é um brilhante álbum de estreia. É dançante, divertido, cheio de energia. Cheio de participações que só acrescentam ao resultado final (Jessie Ware! AlunaGeorge! Eliza Doolittle! Ed MacFarlane do Friendly Fires!), é uma delícia de se ouvir e dançar do início ao fim. Minhas favoritas: Latch, Confess to Me, White Noise, You & Me.

#1 Sky Ferreira Night Time, My Time

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Numa então sequência de singles fracassados, Ferreira fez sucesso ano passado com a ótima “Everything is Embarrassing” que abriu portas pra esse primeiro álbum repleto de excelentes músicas sobre garotos, frustrações e a vida. Seu lado pop reflete em “I Blame Myself” e “Love in Stereo”, as músicas mais próximas ao que vinha de “Everything…”. Em sua melancolia ela celebra, depois de muito tentar sem sucesso, com confiança de quem faz o que quer agora. Minhas favoritas: “24 hours”, “Boys”, “I Blame Myself”, “You’re Not the One”.

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