carta amarela #125 – pra começar

carta amarela #125 – pra começar

Belo Horizonte, 12 de janeiro de 2016

Queridos amigos,

Lembro de quando pequeno. Com medo do escuro. Dos monstros que poderiam sair de debaixo da cama enquanto eu dormia. Esses medos que parecem bobos, que a gente ri quando cresce. A gente vai crescendo e os medos viram outros. O medo da escuridão de alguma forma continua lá: a gente se apega ao que é cômodo, ao que a gente conhece e vive todos os dias e tem medo de tentar algo realmente novo, porque o novo …

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preferidos de 2015: livros e cartas amarelas

preferidos de 2015: livros e cartas amarelas

Todo final de ano listo o que mais gostei em algumas categorias. O segundo post lista os livros que mais gostei e as cartas que escrevi esse ano que são mais importantes entre as coisas que vivi e pensei. Assim como ano passado preferi não colocar em ordem de preferência, a ordem é alfabética. As listas de livros e cartas amarelas em: 2014 – 2013 – 2012.

 

livros

 

 

As Pequenas Virtudes // Natalia Ginzburg

No meio de momentos tão conflitantes com coisas que tem acontecido não só por aqui …

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carta amarela #124 – 5 anos

carta amarela #124 – 5 anos

Belo Horizonte, 15 de dezembro de 2015

Queridos amigos,

O afeto que me envolve transformo em delícias. Ainda falta muita prática, muitos erros ainda virão. A gente vai aprendendo a desistir do que não acrescenta e a persistir no que nos faz bem.

É aqui na minha cozinha onde invento estórias, faço comida boa, queimo comida algumas vezes. Canto, medito, falo sozinho, misturo cerveja, música e dança. Em dias de calma, Nouvelle Vague. Em dias de alegria, Florence. Em dias animados, Beyoncé. Em dias tristes o silêncio …

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carta amarela #123 – ser

carta amarela #123 – ser

Belo Horizonte, primeiro de dezembro de 2015

Queridos amigos,

Tenho pensado muito no mundo de hoje. Muito. No que eu posso fazer pra tentar melhorar as coisas, desse pontinho mínimo que sou. Começo por buscar ser melhor. Ser melhor é alinhar pensamento e atitude. Encarar o espelho e refletir além do que se vê. É ser firme quando a perna está bamba. É ter responsabilidade enquanto o mundo inteiro mais parece uma casa desabada, incendiada, sem dono fixo.

É muito fácil gritar na internet. É muito fácil jogar …

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