carta amarela #21 – a carta que nunca recebi
Paris, 28 de junho de 2012
Mon beau,
Era sexta-feira. Acordei bem cedinho e vi que havia parado de chover. Não recebia notícias suas fazia meses. Olhei para as heras do pátio e vi várias gotinhas da chuva da noite ali ainda. Mas já havia o canto tímido de alguns poucos pássaros. Era um conforto, ao menos. Desci as escadas correndo e quase escorreguei em uma poça próxima daquele banco de ferro. Cheguei enfim à caixa do correio. Entre todas as malas diretas, procurei a sua letra …
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