o grande gatsby
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Ano passado, maravilhado com o trailer do novo filme do Baz Luhrmann, conversei a respeito com uma amiga americana sobre o que tinha visto. E ela me respondeu prontamente que o livro que deu origem ao filme é seu livro preferido. Certo dia, passeando pela Shakespeare & Co., uma livraria de títulos em inglês bem charmosa em Paris, dei de cara com ele, e não pensei duas vezes em adquirí-lo.
Não achei difícil compreender porque O Grande Gatsby é considerado uma obra-prima. A delicadeza e ferocidade que F. Scott Fitzgerald narra a vida dos ricos na New York da década de 20 é fascinante. O autor cria uma atmosfera onírica onde coloca, entre tipos da época, o enigmático personagem principal. A história romântica que dá embalo ao livro fica quase como pano de fundo à desconcertante descrição dos personagens e sociedade.
É através dos prudentes olhos de Nick Carraway, o narrador, que acompanhamos a história. A observação irônica do personagem traz passagens memoráveis, como uma pequena festa no interior de um apartamento em NY, em que se observa toda a truculência de Tom Buchanan, o rico marido de Daisy, prima de Carraway. As grandes festas de Gastby, banquete pra observações ainda mais ferozes sobre os tipos que compunham aquela alta sociedade. Daisy, a figura principal feminina, é mimada e odiável.
Mas todas as atenções se recaem mesmo a Gatsby – quem ele é? o que ele quer? No fundo ele quer o que todos talvez queremos: realizar um sonho. E é assim que ele, entre tanta imaginação e com aquele sonho, tão próximo, tão desejável, vem a uma terra desolada. E é aí que toda a história entra em um ritmo intenso que levará à um final certamente esperado. E grandioso.
O Grande Gatsby (The Great Gatsby) / F. Scott Fitzgerald
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