cookies de chocolate
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Somos todos iniciantes em alguma coisa na vida. Quão difícil é encarar algo novo? Aquele frio na barriga do primeiro dia de faculdade, do primeiro dia de trabalho? A sensação extasiante e um pouco sofrível de um primeiro encontro? Isso pra falar de coisas que geralmente todos vivem, porque cada um tem seus começos particulares, não?
Dia desses vi Toda Forma de Amor, que originalmente se chama Beginners (iniciantes). O filme começa com Oliver (Ewan McGregor), um ilustrador frustrado com a vida, arrumando o apartamento do seu pai recém falecido, Hal (Christopher Plummer). Sua mãe morreu 5 anos antes, e, logo que isso aconteceu seu pai se assumiu gay. E esses 5 anos foram os anos mais próximos na relação pai e filho. Logo após o falecimento do pai ele conhece Anna (Mélanie Laurent), uma atriz francesa, e decide que, a partir do que aprendeu da vida com esses 5 últimos anos do pai, quer pela primeira vez conseguir manter um relacionamento. É um filme que apesar de cheio de crises de identidade (e quem não as tem?), é extremamente humano, tocante, doce e inteligente. E ainda tem um cachorro. Que “fala”.
Muito mais que recomendar o filme (já é um dos meus filmes preferidos do ano e eu mesmo já vi… er… 3 vezes), que sai em DVD aqui no Brasil no dia 23/11, não consigo vê-lo sem fazer reflexões pra minha vida. Quantas vezes a gente sente vontade de largar tudo e começar de novo? Eu mesmo já fiz isso, quando larguei o design gráfico e duas semanas depois parti pra Argentina pra fazer gastronomia. Cheguei a ouvir: “Você não está velho pra começar outra profissão não? Quer perder seus anos de estudo da primeira?”. E não dei a menor bola. Temos nossas preocupações, mas eu acho que nunca é tarde pra mudar e pra querer ser feliz de outra forma. Sei que costumamos procurar no externo (trocar de profissão, namorado, mudar de país). Honestamente, já fiz isso e nunca é a resposta. Quando buscamos nesse externo, essa próxima felicidade é sempre passageira e a gente logo cai naquela mesma rotina, sabe por quê? Porque continuamos sendo a mesma pessoa. Se a gente tem que começar por alguma coisa, que tal começar mudando a gente mesmo? E nada de ficar na teoria… Usando aqui pra fechar esse texto, uma frase do filme, em que Oliver pergunta ao Hal porque ele quer mudar tanto a vida: “I don’t want to be just theoretically gay.”
Pedi pra hoje algo doce. Essa receita de cookie é fácil e gostosa. Estamos acostumados a dizer que a vida é amarga demais… Mas será que é a vida que é amarga ou nós mesmos?
:: 100g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
:: 150g de açúcar mascavo
:: 1 colher (chá) de essência de baunilha
:: 1 ovo
:: 150g de farinha de trigo
:: 35g de cacau em pó
:: 1/2 colher (chá) de fermento em pó
:: 150g de gotas de chocolate meio amargo
Pré aqueça o forno a 180ºC. Bata a manteiga com o açúcar mascavo, usando uma colher. Junte a baunilha e o ovo e bata mais um pouco.
Misture a farinha, o fermento e o cacau em uma vasilha e aos poucos vá acrescentando isso à mistura previamente feita, até ficar homogêneo. Junte as gotas de chocolate e misture.
Forre uma assadeira com papel manteiga e com a colher (uso uma colher se sopa como medida) vá colocando porções nela, deixando bastante espaço entre um e outro pois a massa esparrama pela assadeira com o calor. Asse por cerca de 12 minutos. Retire e deixe esfriar, de preferência sobre uma grade.
Rendimento :: 25 cookies
Tempo de preparo :: 40 minutos
Dificuldade :: fácil
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