#135 – ressignificar

#135 – ressignificar

São Paulo, 23 de janeiro de 2017

Querido amigo,

É estranho recomeçar. É estranho pensar em algo que foi parte da minha vida por tanto tempo ter deixado de ser algo do meu dia a dia. 2017 pra mim foi um ano estranho. Não foi um ano ruim, mas, como disse aqui em cima, é estranho recomeçar. E isso foi meu 2017. Foi minha primeira real mudança (uma definitiva?) da casa dos meus pais. Foi uma mudança de cidade. E com isso tudo vieram coisas que eu …

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carta amarela #134 – comparações

carta amarela #134 – comparações

São Paulo, 7 de fevereiro de 2017

Querido amigo,

Domingo de tardinha foi dia de calçar o tênis mais velho pra andar por aí. Ouvir Amarante cantar Evaporar, comprar uma ‘long neck’ no posto da esquina e lembrar com os amigos de tempos tão próximos mas já tão distantes. Anoiteceu e fomos pra casa de uma amiga comer comida mexicana e assistir a Lady Gaga no intervalo do Super Bowl. Foi desses dias bons, de sol e calor. De ver pessoas queridas e aproveitar o fim do …

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#133 – renascer

#133 – renascer

São Paulo, 16 de janeiro de 2017

Querido amigo,

Falamos tanto, tanto em crescer. Em como o tempo passa rápido. Os anos passam, a gente muda um pouco, mas somos apenas uma transição do ontem. O ontem. Latente. Daquelas memórias que se tornam ouro. Pensar em glórias. A glória de perder um dente e ver crescer outro, novinho. De sentir um corte rasgando o peito pra um tempo depois ver pulsar um outro coração, novinho. A força em chegar lá. Sempre. Mais e mais pra lá. Longe o …

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#132 – 6 anos

#132 – 6 anos

São Paulo, 15 de dezembro de 2016

Querido amigo,

Faz 6 anos que comecei a aprender realmente a cozinhar, acho. 6 anos que comecei a entender o que era escrever também. foi em 15 de dezembro de 2010 que publiquei meu primeiro sorriso como cozinheiro num lugar que na época se chamava ‘moldando porções de afeto’. Nesse tempo aprendi a misturar sabores. Aprendi a quantidade certa de água que preciso colocar pra misturar as cores da aquarela. Aprendi que não importa o quanto a dor aperte aqui …

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