carta amarela #4 – carnaparis
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Paris, 26 de fevereiro de 2012
Queridos amigos,
Preciso confessar: pra quem estava de fora do carnaval brasileiro, ele pareceu enorme e inacabável. Semanas antes as pessoas já celebravam, só falavam disso, e foi um pouco cansativo acompanhar um pouquinho de longe. Feriado? Aqui nem se falava na palavra carnaval. Mas me perguntaram muito sobre o assunto em relação ao Brasil: “são quantos dias de feriado?”, “em todas as cidades é como no Rio de Janeiro?”, “qual deve ganhar daqueles desfiles temáticos?”, “é uma comemoração tão grande quanto a do dia da independência?” entre tantas outras perguntas que pra gente soa até engraçado não?
Mas uma coisa sempre precisa ser celebrada (ao menos por mim): a comida! Que saudade de algumas coisas da nossa comida! Eu tinha costume de comer pão de queijo todos os dias e agora tive que trocar por… Queijo brie e baguette tradition. Não que a troca tenha sido ruim, mas sentimos falta de algumas coisas não é mesmo? E pão de queijo pra mim é a maior delas. É aquela sensação de ‘lar doce lar’.
Muito mais que a comida, ficou a vontade de celebrar um pouco daquele sentimento grande no carnaval: a alegria. E assim se foi o carnaparis, pra mim: Algumas poucas horas de segunda-feira, um pouco de caipirinha, muito de feijoada, parabéns pra você em três linguas – ops, duas: português de portugal também é português, ora pois – algumas fornadas de pão de queijo e um ‘bocadão’ de mineirês. ‘Lindimais’, sô.
Beijos de confetes de açúcar,
Gui
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